Não é muito comum falar de futebol
aqui, mas confesso que esta silly season está a ser engraçada. (Ou
como dizem os parolos que acham que gozar com a fala do JJ ainda é o
top do humor, “'tá a ser engrassade”.)
Não me quero aprofundar assim muito no
caso da transferência do JJ, até porque se querem ler algo que seja
uma “novela com pais tiranos” e um misto de ditadura, compram o
Diário de Anne Frank.
Falei em tiranos? Como podia deixar de
falar em tiranos quando a direcção tem lá um que (acha que) é? Os
anteriores dirigentes também eram tiranos, mas de outra espécie
tipo tiranossauro. Tirei o “Rex” do nome simplesmente porque
esses não fazem mal a ninguém, excepto à economia do clube.
Voltando à cena:
De maneira resumida, o JJ teve
propostas para ir para vários (alguns grandes) clubes europeus. Mas
não quis ir porque isso implicaria sair da sua zona de conforto e ir
para outro país que falasse outra língua que não a de Camões. Ou
amadorense, no caso dele.
Então o que é que ele fez? Fez as malas e rumou a um clube que fica a 2000... Metros de distância. Mas a distância cultural é enorme. Abandonou um clube onde o vocabulário que predomina envolve palavras de complexidade baixa e foi para outro que usa palavras caras. Saiu de um clube onde o mais alto título da nobreza que possui é o de um adepto que tem uma roulote e é apelidado de Rei das bifanas e foi para outro que – embora verde – tem sangue azul.
A vida pessoal dele também mudou. Deixou a margem sul e comprou uma enorme casa em Cascais. Deixou de limpar as unhas com um palito para fazer manicure.
Basicamente foi isto. Agora deixem-se de merdas e parem de dizer que ele não saiu para outro clube europeu porque não queria deixar a sua zona de conforto. Se isto não é abandonar a zona de conforto, o que é?
Eu sei que este tema já vai meio retrasado e não tem o mesmo impacto que teria se o tivesse escrito há umas semanas atrás, mas caguem nisso. O Natal é quando o homem quiser e o que conta é sempre a intenção, mesmo que a prenda seja um par de meias ou um CD do António Zambujo.
Beijos e abraços.
Então o que é que ele fez? Fez as malas e rumou a um clube que fica a 2000... Metros de distância. Mas a distância cultural é enorme. Abandonou um clube onde o vocabulário que predomina envolve palavras de complexidade baixa e foi para outro que usa palavras caras. Saiu de um clube onde o mais alto título da nobreza que possui é o de um adepto que tem uma roulote e é apelidado de Rei das bifanas e foi para outro que – embora verde – tem sangue azul.
A vida pessoal dele também mudou. Deixou a margem sul e comprou uma enorme casa em Cascais. Deixou de limpar as unhas com um palito para fazer manicure.
Basicamente foi isto. Agora deixem-se de merdas e parem de dizer que ele não saiu para outro clube europeu porque não queria deixar a sua zona de conforto. Se isto não é abandonar a zona de conforto, o que é?
Eu sei que este tema já vai meio retrasado e não tem o mesmo impacto que teria se o tivesse escrito há umas semanas atrás, mas caguem nisso. O Natal é quando o homem quiser e o que conta é sempre a intenção, mesmo que a prenda seja um par de meias ou um CD do António Zambujo.
Beijos e abraços.
Sem comentários:
Enviar um comentário