Não entendo nem quero entender de pimba, como o leitor mais assíduo do meu blog já deve saber, pois este foi um dos primeiros aspectos que mencionei quando comecei a escrever aqui. Por isso, eu não sei se isto que cá temos desta vez pertence ao mesmo álbum musical fúnebre ou não.
Uma vez que falei de álbuns musicais fúnebres, só posso estar a falar de uma pessoa.... Isso mesmo: Graciano Saga.
Death Metal é violento e só fala de mortes? Nada comparado com Graciano Saga! Acreditem! Ele é um verdadeiro serial killer e para o comprovar, nada melhor do que ouvir estas duas músicas que mostrarei a seguir...
Esta primeira chama-se "Vem devagar Emigrante" e (já) é um clássico.
Em síntese, a música fala de um emigrante português na Alemanha, que no mês de Agosto ruma a Portugal para visitar o seu pai, que se encontrara acamado no hospital, com o seu estado de saúde aparentemente crítico.
Durante a viagem o pobre emigrante, numa estrada espanhola (algures em Benavente) adormece devido ao cansaço, despista-se a alta velocidade e morre. Depois de um pouco de "blablabla" do artista, vimos a descobrir que com ele também ía o filho e a mulher, que também morrem (tal como ele disse) sem se aperceberem.
Quando a notícia chegou a Portugal e a contaram ao seu pai, este também fechou os olhos e morreu.
De uma maneira resumida, esta é a história da primeira música, agora vamos à segunda...
Já nesta segunda música, temos a história de uma criancinha que estava a chorar em cima de um rochedo e que quando lhe perguntaram qual era o porquê de esta estar a chorar, respondeu que queria ir ao cemitério, mas sozinha tinha medo. (Só por esta introdução... É de morte!)
Entretanto perguntaram-lhe porque é que ela queria ir ao cemitério, uma vez que lá não morava ninguém, (Nesta parte descobrimos que quem lhe faz as perguntas é o Sr. Coveiro!) ao que ela respondeu dizendo que moravam lá nesse cemitério a alma da sua mãe, do seu pai (que morrera num desastre de uma mina) e do seu irmão (que lhe servia de pai).
Por fim: o Coveiro diz à criancinha que se ela quisesse, este podia ser seu pai. (Entretanto acaba a música e ficamos sem saber qual é a resposta dela.)
Resumindo: nestas duas músicas, tivemos um total de 7 mortes e ouvimos mais desgraças em dez minutos de música made by Graciano Saga do que em 50 minutos de "Jornal Nacional" na TVI, o que revela uma excelente performance matadora!
Uma grande ovação a este senhor, que ele merece!
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