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Não, não vou falar de sexo. Para esse efeito já existe uma secção nesta revista. E o canal do Correio da Manhã. À noite. Não é grande cena, mas já dá para um rebarbado se auto satisfazer.
Esta é a primeira vez que escrevo para uma revista e a primeira vez que esta revista tem algo dedicado ao humor. Neste momento apetece-me dizer que esta revista já precisava de algo que realmente alegrasse o dia ao leitor e para o efeito referia uma coluna qualquer e mandava uma punchline a gozar com a mesma, mas isso seria parvo. Como aqui na redacção somos todos uns bons camaradas, não entro aí. Até porque esta última frase aumentou exponencialmente o nível comuna da revista.
Tenho consciência que o meu tipo de humor não é muito agradável para a maioria dos leitores e que podemos perder cerca de 20% do nosso público. Mas antes que a próxima edição tenha cerca de 80% dos leitores desta (o que se traduz em 16 gatos pingados, mais ou menos) , vou tentar usar aqui uma fórmula de sucesso e que resultou bastante bem com a revista da Cristina Ferreira. Para tal, vou fazer uma homenagem a ela: vou falar de mim. De maneira egocêntrica.
Eu sou de Coimbra. Não, não sou estudante universitário. Sou mesmo de Coimbra, nascido na cidade e criado no concelho da mesma. Pertenço assim a cerca de 10% da população da cidade, a percentagem de pessoas que são mesmo de Coimbra. E isto é verdade! Em termos demográficos, Coimbra é como a conta bancária de um emigrante português: começa a rechear-se a partir de Setembro (e durante os meses seguintes, até finais de Junho), mas quando chega ao Verão fica vazia. Tão vazia quanto o cérebro do Bruno de Carvalho. É que não se passa lá rigorosamente nada.
Mas nem tudo é mau. Coimbra é rica em cultura. Ou melhor: é multi-cultural. Ouve-se kizomba na noite e faz-se compras na sua Chinatown a.k.a. baixa da cidade. E dito isto, por favor deixem de fazer piadas xenófobas sobre o Martim Moniz em Lisboa. A baixa de Coimbra é pior.
Para quem não lê o meu blog, também posso adiantar que não tenho religião. E antes que esperem aqui uma piada sobre pedofilia, acabo já aqui com o suspense: vou guardar este assunto para outro dia.
Embora goste de ver, não sou grande adepto de futebol. Vou ao estádio q.b. e tenho o meu clube (Académica, como não podia deixar de ser), mas não sigo afincadamente tal desporto e também deixarei as piadas de futebol para outro dia. Os únicos desportos que realmente acompanho são o ténis (que jogo regularmente - o regular é relativo - para aliviar o stress) e a Fórmula 1. Essa sim, acompanho bastante. Mas com isto dos desportos não sou elitista, sou mesmo de Coimbra.
Para terminar: não respeito nem quero saber do novo acordo ortográfico.

Beijos e abraços.





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