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Os portugueses são um povo simpático e arrisco-me a dizer que é um dos melhores entre os ocidentais, apesar de ser suspeito para falar. Quando falo dos portugueses não falo para criticar, antes para realçar determinados aspectos que podem ser irritantes. Mas nada disto que digo são defeitos. São parte do feitio.

Agora que está executada a parte profilática para os leitores que desta feita não se exaltarão com tanta facilidade, vou falar de um def... ...eitio (feitio!) que me aborrece. A caça à multa. E não estou aqui para falar da polícia. 

“Chulos! A facturar à custa dos que trabalham!”


Aqui até têm razão. O desgraçado está a facturar à custa do seu trabalho em montar todo um estandarte que envolve câmeras escondidas e carros descaracterizados. Caros amigos: quem não deve não teme. Apanhaste uma multa e agora a culpa é do radar que estava escondido? Tens toda a razão, a culpa não é tua. É do IMT que te deu uma carta para as mãos apesar de já teres sido sujeito a uma lobotomia. E não é por andares em excesso de velocidade. É mesmo por achares que o raio da culpa é do radar. “Ah e tal, mas o carro é meu e eu faço o que quero!” Claro. E eu tambem posso ter uma pistola e licença de porte de arma e por isso tenho o direito a usá-la como quero! Porque são coisas muito normais. Eu também acelero por vezes (raramente), mas tenho plena consciência de que estou a cometer uma contra ordenação e se o radar disparar a culpa é minha e de mais ninguém.

E a malta dos picanços? Esses não sofreram nenhuma lobotomia. Não é possível suprimir partes de algo que não existe. 


Se podiam ir para um autódromo? Podiam. Mas para eles um track day é algo que desconhecem. Se fossem para uma pista e vissem bandeiras de pista escorregadia, iam pensar que estavam no meio de separatistas catalães... Desculpem. Eles não sabem sequer qual é a bandeira da Catalunha. Para eles, o apex é o modelo de uma ponteira de escape.

E pronto, é isto.


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